sexta-feira, 13 de abril de 2012

Criança de sete meses morre por falta de atendimento

Ponte Nova (MG) - Na tarde desta quinta-feira, 12, um porteiro e uma enfermeira do Hospital Arnaldo Gavazza, em Ponte Nova, foram autuados por homicídio culposo. Uma criança de sete meses morreu e familiares acusam os dois profissionais de omissão no atendimento da menina.

No início da tarde, a Polícia Militar foi solicitada pelo cidadão Francismar Rosa Amaral Fernandes alegando omissão de socorro da sua filha de sete meses por parte do hospital.

O pai da criança informou que passou pelo atendimento no Pronto Socorro Municipal pela manhã, foi atendido pelo médico de plantão e a criança encaminhada com urgência para o hospital devido ao seu estado de saúde  aparentemente grave.

Por volta das 9 horas, a criança deu entrada hospitalar, porém não recebeu atendimento médico e ficou na fila de espera. O pai da menina pediu ao porteiro Raimundo Caetano Filho, 58 anos, para conversar com a enfermeira chefe, uma vez que o caso era de urgência. Foi negado pelo funcionário, alegando que teria que aguardar ao atendimento.

Após duas horas de espera, a criança foi atendida pelo médico de plantão, mas não resistiu, entrando em óbito em seguida.

A enfermeira responsável, Simone Cunha Magalhães Rodrigues, 29 anos, informou que no momento em que a criança chegou ao hospital eles estavam com três emergências, tomando conhecimento do fato apenas ás 11h.

O porteiro, no entanto, contou uma versão contraditória: ele alegou que assim que a criança deu entrada no hospital, anotou os dados e comunicou a enfermeira.

A versão do pai da criança foi confirmada por testemunhas que estavam no local aguardando atendimento e presenciaram o fato.

A Polícia Militar conduziu o porteiro preso pelo crime de omissão de socorro. A enfermeira não pode ser levada, já que atendia emergências no horário. O delegado de plantão autuou os dois por homicídio culposo.

Fonte: Portal Caparaó

NOTA DO POL

Afim de esclarecer a alguns desinformados o POL informa que, até o momento, esta notícia já foi veiculada nos seguintes sites e blogs:

Portal Caparaó
Pascoal on line
Polícia & Cia.
Tudo Sobre Manhuaçu
Santo Antônio do Grama
Bra
silocal.com.br
Matipó News
Unidade Notícias
Vale do Piranga.com

15 comentários:

  1. Isso mesmo, tem que prender esse bando de bandido vestido de branco. Só assim a saudê valera mais que dinheiro.

    Jose Luiz

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    1. vc nao sabe o que esta falando Sr. Jose Luiz....
      Primeiro a enfermeira nem presa foi e mto menos culpada. Ninguem teve culpa..Acho que vcs poderiam se informar melhor sobre o assunto antes de jogar qualquer porcaria na internet principalmente vc sr. Geraldo Pascoal dono dessa material insana e antiética

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    2. O material publicado não é "insano e antiético", pois consta de um BO da Polícia Militar. O fato mereceu destaque da mídia porque foi uma falha grave do hospital. O material não é meu, foi retirado do site parceiro "Portal Caparaó" e já está sendo replicado em vários outros sites e blogs. É só fazer uma pesquisa na web para confirmar isso. A enfermeira pode não ter tido culpa, mas porteiro não tem competência e nem é função dele avaliar gravidade de doença de ninguém. Isso, sim, é que é insano.

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  2. nossa muito triste oque aconteçeu com essa criança que isso

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  3. Infelizmente exitem muitas pessoas incapacitadas trabalhando em determinadas areas.Sao pessoas despreparadas para esse tipo de situação.Acredito que esse senhor de 53 anos nao deve novato em seu cargo,portanto nao e tempo de profissão que determina sua competencia.Que Deus abençoe as familias.

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  4. Este hospital deixa mesmo a desejar. Não é o primeiro caso.

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  5. E realmente lamentavel o que aconteceu, muitas pessoas acham que regra nao existe excessão e que eles nunca passarão por situaçoes parecidas. Mas esquecem que o que você semeia colherá.Estarei em oraçao para que Deus conforte os pais dessa criança, porque infelizmente a justiça e muito tardia.

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  6. "ele alegou que assim que a criança deu entrada no hospital, anotou os dados e comunicou a enfermeira."

    Porteiro entende de porta e de portões! Não é função dele (ou não deveria ser) fazer anotações a respeito do estado de saúde de quem quer que chegue ao hospital. Isso é tarefa do serviço de triagem exercido pelos profissinais da área de saúde.

    Se esse pai saisse gritando lá, talvez tivesse sido detido, mas a filha estaria viva. Infelizmente, se o ambiente é da idade da pedra, só com grunhidos que se é ouvido.

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    1. Muito bem senhor, mas você deve concordar comigo também, que será que realmente o porteiro não avisou a enfermeira? E você não acha que essa não deveria ser a função do porteiro, porque isso foi na verdade outro erro, forçando um funcionario a agir em desfio de função, ou você pensa que o porteiro deveria pegar a menina no colo e sair correndo com ela pra dentro do hospital???

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    2. Eu acho que o porteiro é o menos culpado nessa história toda. Não é função dele, mas da enfermeira verificar os casos de urgência que chegam. Errou o hospital ao atribuir função a pessoa não habilitada. O fato é que o BO foi feito pela PM e quem vai decidir isso será a justiça.

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  7. Dizem que está sendo feita triagem de acordo com o estado de saude do paciente e ele recebe um cartão com uma cor para cada estágio. Mas, para que isto seja bem executado é necessário que profissionais especializados em saude estejam envolvidos no processo, e não um porteiro.

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  8. Nós enfermeiros temos capacidade sim de classificar os pacientes na emergência, vcs comentaristas poderiam se informar realmente do ocorrido antes de sair julgando todos do hospital. Será que realmente a enfermeira foi avisada? E se fosse um familiar seu sendo atendido naquele momento? Muitas pessoas fazem tanto escandalo por aí, por que esses pais não colocaram a boca no mundo para serem atendidos? E o médico atendeu essa criança na hora certa? É FÁCIL JULGAR QUANDO ESTÃO FORA DA SITUAÇÃO.Infelizmente estamos sujeitos a erros porque praticamos, do contrário não teríamos.

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    1. Claro que a enfermeira tem capacidade para classificar os pacientes na emergência. O que se discutiu é que era o porteiro que estava fazendo essa seleção, conforme ele mesmo declarou à polícia. Os funcionários, na minha opinião, não têm culpa. A omissão foi do hospital. A polícia deveria ter notificado a administração do Gavazza e não os funcionários, que estavam apenas cumprindo ordens.
      Missitaus

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  9. pois em, acreditem retornei ao hospital e o porteiro continua na portaria, esse hospital nao aprende mesmo, precisam denuciar pois esse diretor e a chefe de enfermagem de la estao de complor com um monte de coisas erradas naquilo ali.

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