sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Treinamento estudantes medicina no HNSD

Primando pela qualidade dos serviços de saúde prestados pelos profissionais do Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD, a médica infectologista da Segurança do Trabalho e do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde/SCIRAS, Roline Ferraz, ministrou treinamento, no último dia 7 de fevereiro, para os estudantes de medicina da Universidade Federal de Ouro Preto/UFOP.

A médica explanou sobre as rotinas do SCIRAS e enfatizou sobre a higienização das mãos e os cuidados que devem ser tomados com materiais perfurocortantes. As mãos são a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes, seja através do contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados.

Os ferimentos com agulhas e materiais perfurocortantes, em geral, são considerados extremamente perigosos por serem potencialmente capazes de transmitir mais de vinte tipos de patógenos diferentes, sendo os vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), da Hepatite B e da Hepatite C os agentes infecciosos mais comumente envolvidos. Por isso, é de vital importância para acadêmicos quanto para profissionais atuantes na área da saúde serem constantemente treinamentos e orientados sobre a importância do uso correto de Equipamento de Proteção Individual/EPI.

Os acadêmicos de medicina iniciaram as visitas orientadas no HNSD no início do mês de fevereiro. Eles são supervisionados pelos médicos Mauro Mansur / Supervisor, Adriano Simões e Afrânio Abdalla. Durante 5 anos, 12 acadêmicos do curso de Medicina, do 9º ano, irão se revezar a cada dois semestres, em visitas orientadas que irão proporcionar ambientação das rotinas hospitalares, bem como o tratamento humanizado com pacientes e familiares.


Clarissa Guimarães

Assessoria de Comunicação

Um comentário:

  1. O problema é que a casa onde os alunos estão instalados, ou melhor, um sobrado antigo, está em péssimas condições sanitárias, além de sua rede elétrica ser precária. Desde que se mudaram eles enfrentam problemas com tomadas elétricas que não funcionam, lâmpadas que não acendem e nada foi feito para que tudo fosse resolvido, além disso, há um banheiro com infiltração que pode levar o piso de madeira a se deteriorar ainda mais coloicando em risco a estrutura do assoalho. Para completar, a casa ainda não foi detetizada, o que deveria ter sido feito antes da chegada dos alunos, que são obrigados a conviver com baratas, ratos e ratazanas que vêm dos terrenos baldios com matagal e lixo no fundo da casa. A secretaria de saúde já foi avisada até da falta de tampa nas caixas d’àgua, que devem ter sido roubadas, sendo que os alunos improvisaram uma cobertura com lona, mas que não protege do risco de contaminção por urina de rato, que pose causar leptospirose. Ah, e já ia esquecendo, agora começaram a surgir pulgas na casa devido ao forro do teto ter buracos onde pássaros e morcegos dormem. É, nem tudo são flores…

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