sábado, 3 de março de 2018

Polícia Civil faz busca e apreensão em casa de funcionária pública em Manhuaçu

A Polícia Civil de Manhuaçu cumpriu mandado de busca e apreensão em um apartamento no bairro Coqueiro, em Manhuaçu (MG),na tarde dessa quinta-feira (1º), e conduziu uma funcionária do Procon de Manhuaçu acusada de estelionato para ser ouvida na delegacia.


As investigações apuram as denúncias de que a mulher, aproveitando-se do cargo, teria usado dados de cartões de crédito de pessoas que procuraram o Procon para realizar compras e aquisições de bens e produtos.

O delegado de Polícia Civil, José Geraldo de Teixeira Júnior, conta que as denúncias começaram a chegar há pouco tempo. “Quando o indivíduo pede ajuda ao Procon, vai em busca de uma solução para alguma situação que o aflige, seja uma relação de consumo, seja um fato envolvendo a aquisição de algum bem para a residência dele que não funciona. Ou, na maioria das vezes, como ocorre nesses casos, pessoas que recebem documentos – como cartão de crédito, de maneira indevida. E para essas pessoas, a única ajuda possível e a quem elas deveriam recorrer seria o Procon. E chegando lá, nem sempre recebiam o devido atendimento”, afirma.

Segundo o Dr. José Geraldo, a Polícia Civil cumpriu mandando para concluir as investigações, visando principalmente arrecadar materiais como documentos e dados de vítimas na casa dela.

Ele informou que a investigação identificou diversas vítimas de estelionato. A mulher pode responder por crimes contra idosos. “Uma das vítimas é uma pessoa idosa. Também entendemos que existem outras vítimas idosas. A pena de estelionato de forma simples varia de 1 a 5 anos de reclusão. E com o golpe aplicado em vítimas consideradas idosas a pena pode ser dobrada contra a investigada”, concluiu.

De acordo com o delegado, não há qualquer envolvimento do Procon – enquanto órgão público ou de seus funcionário nos crimes investigados.

Ele reforçou que, na ação dessa quinta-feira, foi cumprido mandado de busca para arrecadação e preservação de provas materiais. Ela é investigada juntamente com outras pessoas que não são ligadas ao Procon.

A mulher foi ouvida e liberada. Por decisão judicial ela foi afastada do Procon.

Com informações do Portal Caparaó

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